Meus primeiros contatos com a Arte

Somos todos caminhantes das estrelas seguindo o curso da vida...

Nas diferentes dimensões, cada ser existente nasce com um propósito determinado por sua vontade e por suas aptidões naturais.

Assim, construímos o nosso caminho de acordo com os chamados da alma, do coração...

As linguagens da Arte sempre estiveram presentes em minha vida, me indicando o caminho a ser percorrido.

E, à medida em que fui me conectando com essa fonte de expressão de vida, a Arte passou a ser sagrada para mim...

Inicio este blog com as imagens que foram preenchendo o meu mundo infantil: desenhos da escola, cores de imagens que nunca esqueci, desenhos que desenvolvi; além dos meus primeiros contatos com a arte da fotografia, como modelo da minha mãe. 

Imagens que de algum modo foram importantes para a construção dessa linguagem dentro de mim.

A fotografia foi o meu primeiro contato com a linguagem artística.

Imagem que ficava na porta do guarda roupa da minha tia

Arquivo Escolar - Minha Primeira Pintura (1980)

Minha Primeira Releitura - Imagem de uma tela pintada que ficava na sala de casa

Arquivo Escolar - Desenho Geométrico

Arquivo Escolar - Texturas Visuais

Minha Primeira Reprodução de Desenho - Brasão da Família Gomes

Difícil dizer quando me interessei pela arte da fotografia ou quando percebi algo com o olhar fotográfico...talvez a frequência com que sempre fui deixada diante da TV ligada, ainda bebê - quando eu ainda nem enxergava bem - me estimulou audiovisualmente...

Para mim, a Arte nasce com a gente. É parte da nossa natureza livre e indomável que sente prazer em se expressar no mundo através da ferramenta mais adequada. Tão logo seja expressada, a Arte inicia o seu processo de apreciação, de provocação, e isso é percebido por nós que tentamos, cada vez mais dominar ou manipular esse processo até percebermos que o propósito da Arte vai além disso...

A compreensão de que posso "provocar" com a maneira como me expresso me veio quando era ainda muito jovem.

Amava as poses fotográficas!

Olhava as imagens de revistas e figuras de livros antigos e para cada pose eu podia sentir uma sensação diferente, quase cinestésica, palpável...

O incentivo familiar me proporcionou ficar à vontade diante das câmeras e a brincar com poses, fingindo que não percebia a reação dos olhares que me captavam... amando a apreciação da Arte que fluía de mim...

Fotos de álbum de família.

Na minha história, minha mãe muito me estimulou a perceber o meu corpo como uma ferramenta de Arte, de fotografia, de encenação. 

Meu pai, por sua vez, me mostrou que eu sempre fui capaz de me expressar visualmente por meio do desenho e da cópia perfeita.

Ambos me incentivaram a leitura, o gosto pela poesia, música e dança.

Dakini Patricia

(caminhante das estrelas)