quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Fusões do Ventre - Encontre a sua Tribo! - 2018

 

A palavra Tribo parece compreender significados diferentes dependendo da sua aplicação. (Há pouco tempo, fiquei sabendo que esta é uma palavra considerada pejorativa pelos povos das aldeias brasileiras, por exemplo).

Do dicionário informal temos, dentre os seus significados:
(tri.bo) 
sm.

1. Antr. Grupo social da mesma etnia, que vive em comunidade sob a autoridade de um ou mais chefes e compartilha a mesma língua e os mesmos costumes (tribo indígena)

2. Antr. Nas sociedades ditas primitivas, qualquer grupo que vive no mesmo território e é unido pela suposta origem comum (tribos da Nova Guiné) [Termo cada vez menos us.]

3. Fig. Grupo de pessoas que apresentam características e interesses comuns: a tribo dos surfistas.

4. Grupo numeroso de pessoas da mesma família ou não

5. Hist. Entre os povos antigos, cada uma das partes resultante da divisão de certas nações ou povos, ger. com território, liderança e ancestral comum: O povo romano era dividido em tribos.

6. Hist. Na Antiguidade judaica, cada um dos doze grupos constituídos pelos descendentes de cada um dos filhos de Jacó

7. Biol. Categoria taxonômica que agrupa gêneros semelhantes de uma família

8. Mat. Grupo de subconjuntos em que as operações de complementação e união são fechadas entre seus elementos

[F.: Do lat. tribus,us]
Como objeto de pesquisa para a formação das performances artísticas para "Fusões do Ventre" em 2018, consideramos TRIBO - no sentido figurado - como sendo um grupo de pessoas que partilham interesses, gostos e relações de amizade. Relações estas que podem ser tão fortes entre os membros da mesma tribo quanto seriam se fossem integrantes de um mesmo clã. 



A música escolhida pela maioria e a dança coreografada por todas trouxe construção da performance a ser apresentada. Era o início do processo de "irmandade" que faz com que cada mulher cuide do grupo como um todo e com o objetivo em comum de oferecer ao público algo bonito, de qualidade e com muita emoção.
A composição do figurino, no entanto, apesar de seguir alguns acordos feitos em grupo, ficou mais livre para facilitar a produção para fotos e dança. 

Tomamos como base para o uso de grafismos como pinturas faciais  e corporais a informação de que, em determinadas tribos, elas são carregadas de simbolismo e identidade. Assim, utilizamos as pinturas como uma espécie de "rito de passagem", caracterizando o início de nossas apresentações em público.

* Algum tempo depois, fiquei sabendo que as pinturas faciais não possuem significado positivo para alguns povos; contudo, a ideia de incorporação dessa "releitura" era passar um sentido de força e empoderamento; o sentido de unicidade. 












O Círculo Dakini não é um grupo de dança. É um Círculo de Mulheres empoderadas que fazem Performances e Dançam as suas histórias e sentimentos.
Fusões do Ventre não é um estilo específico de dança, é um método, um processo e um caminho por onde estudamos, interpretamos e/ou "relemos" vários estilos de dança e de outras formas artísticas de expressão.







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